Sobrevivência

Sem receber seguro-defeso, pescadores organizam protesto

Manifestação deverá ocorrer na tarde desta quinta-feira

Infocenter -

Impedidos de lançar suas redes na Lagoa dos Patos até 30 de setembro, pescadores artesanais da Colônia Z-3 preparam protesto para as 15h desta quinta-feira (6) em Pelotas.

A manifestação, no entanto, não é por mudanças na legislação ambiental - tainha corvina, camarão e bagre não podem ser capturados porque estão em fase de reprodução. O alvo é o governo federal, que ainda não fez o pagamento do seguro-defeso - no valor de um salário mínimo. "A maioria não recebeu", disse o presidente do Sindicato dos Pescadores da Colônia Z-3, Nilmar Conceição.

De acordo com ele, pouco mais de 10% dos pescadores que têm direito ao benefício foram contemplados - apenas 65 de um total estimado em 600 trabalhadores. Informações levantadas junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), órgão que recebeu os encaminhamentos, aponta o problema para o Ministério da Agricultura.

Ano passado o seguro-defeso foi pago a 650 pessoas. Na região, 1,2 mil pescadores dependem do dinheiro para sobreviver nos quatro meses em que a pesca é proibida no estuário da Lagoa dos Patos. 

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